Hoje faz 19 anos que ele se foi deixando um vazio dentro de quem o conhecia você pode não conhecer porque não tinha nascido ainda,mas muita gente deve estar chorando:
Ayrton Senna
· Carreira:
· Início
Paulistano nascido no
tradicional bairro de Santana filho de um empresário brasileiro,
logo se interessou por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das
competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai
(Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de
cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou
a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias
dentro das propriedades rurais do pai.
Ayrton Senna cursou o primário
nos Colégios Santana e Jardim São Paulo (situados no mesmo distrito de Santana onde
morava) e os antigos ginásio e colegial no tradicional Colégio São Luís.
Senna era um sucesso no Kart.
Começou a competir oficialmente
nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em
várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sul-Americano de Kart e também em
1978 e 1980, o Brasileiro em 1977, 1978 e 1980. Faltaram para Senna as
conquistas no Paulista e principalmente no Mundial. Ele sentia-se frustrado por
não ter alcançado o título de melhor piloto do mundo; tentou quatro vezes,
sendo vice em 1979 e 1980. Como ele dizia, é o primeiro lugar ou nada.
Em 1981 começou a competir na Europa,
ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600, pela
equipe de Ralf Firman. Em 1982 foi campeão europeu e britânico de Fórmula Ford
2000, pela equipe de Dennis Rushen. Nessa época adotou o nome de solteira da
mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.
Em 1983 Senna venceu o
campeonato inglês de Fórmula 3, pela equipe de Dick Bennetts, depois de
muita luta e da muitas vezes controversa batalha com Martin Brundle.
Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy
Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que
o conduziu à F3 britânica.
Neste último campeonato, após
várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a
chamar o circuito de Silvastone em
homenagem a Ayrton.
·
Fórmula 1:
Senna atraiu a atenção de
diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman.
Ao contrário do que se imagina seu compatriota Nelson Piquet não se
opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat,
tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois
brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo
Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência
na equipe, ficou ressentido, declarando em uma entrevista que "Ele
(Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender que sua ida à
Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.
Assim, das três remanescentes,
apenas a equipe Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o campeonato do
ano de 1984.
·
Morte
· Acidente fatal em Ímola
Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria
ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as
anteriores e agora faltava apenas quatorze corridas. Senna mais uma vez
conquistou a pole, mas o
fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com
dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da
tarde, o piloto brasileiro Rubens
Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan
nº14, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente
contra uma barreira de pneus.
Felizmente, Barrichello saiu desse
acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para
impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi
impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de
segurança deveriam ser revisadas.
· A Curva Tamburello em 1994.
· Mudanças feitas no autódromo Enzo e Dino Ferrari depois dos acidentes de 1994.
O segundo ocorreu no sábado, durante
os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva
Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de
seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital
Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de
um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de
segurança -. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do
acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe
custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a
FIA.
Senna passou o final da manhã reunido
com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos
Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos,
ele se ofereceu para liderar esses esforços.
Apesar de tudo, Senna e todos os
outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os
outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro
Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na
parte traseira de Lehto, o que levou o safety
car à pista por cinco voltas.
Na sétima volta a corrida foi
reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido
por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na
curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se
violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o
descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a
velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h
(135 mph) Os oficiais de
pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam
esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e
o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse
movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido
de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos
quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica
da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu
carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi
declarado morto.
Mais tarde o Professor Watkins
declarou:
“
|
Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento
maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja
totalmente agnóstico, eu senti
sua alma partir nesse momento.
· Funeral
No Cemitério do Morumbi, a sepultura de Ayrton Senna.
"Nada pode me separar do amor de Deus" |
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Foi encontrado no carro de Ayrton
Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna
empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.
Foi um GP trágico. Além do acidente
de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J.
Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo
vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na saída dos
boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da
Lotus.
Não bastando isso, durante alguns
minutos as comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o
piloto Erik Comas, da equipe Larousse,
deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já
havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando
os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas
bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse por essa atitude,
ele poderia ter se chocado com o helicóptero que se encontrava pousado no
asfalto da pista aguardando para levar Senna ao hospital.
A imagem de Ayrton apoiado na sua
Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do
início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.
No Brasil, ficou muito difundida uma
frase dita pelo jornalista Roberto
Cabrini ao Plantão da Globo, boletim de notícias
extraordinário da Rede Globo. Logo
após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo,
por telefone:
“
|
"Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a
gente nunca gostaria de dar."
|
|
A lendária curva Eau Rouge no circuito da Bélgica foi temporariamente readequada para a
corrida de 1994. Na foto, Damon
Hill dirige pela chicane, onde foi escrita uma mensagem em homenagem a Senna. A
morte do piloto foi considerada pelos brasileiros como uma tragédia nacional e
o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial. O governo brasileiro também
lhe concedeu honras de chefe de Estado, com a característica salva de tiros. Estima-se que mais de
um milhão de pessoas foram às ruas para ver seu ídolo e render-lhe as últimas
homenagens, sem contar os milhões que acompanharam pela televisão desde a
chegada do avião que trouxe seu corpo no Aeroporto
de Guarulhos, às 5h30 da manhã.
A maioria dos pilotos de Fórmula 1 estiveram presentes no funeral de Senna. Porém o então presidente da
FIA, Max Mosley, não compareceu, alegando que estava nos funerais de
Ratzenberger no dia 7 de maio, em Salzburgo, na Áustria. Mosley disse à imprensa, dez
anos depois: "Fui a esse
funeral porque todos estavam no de Senna. Achei que era importante alguém ir a
esse." Na corrida seguinte, em Mônaco, a FIA decidiu deixar vazias as
duas primeiras posições no grid de largada, e elas foram pintadas com as cores
das bandeiras brasileira e austríaca,
em homenagem a Senna e Ratzenberger.
O corpo de Senna está sepultado no jazigo 11, quadra 15,
sector 7, do Cemitério do Morumbi,
em São Paulo.
· Curiosidades
Nos treinos de sexta-feira para o GP da Bélgica de
1992, o piloto Érik Comas, com sua Ligier, vinha em uma volta rápida
quando perdeu o controle subitamente na curva Blanchimont e bateu com força. Ao
ver o piloto desmaiado, Ayrton Senna, então na McLaren, que também
vinha em sua volta rápida, parou o carro, desceu do cockpit, correu em
direção ao Ligier e encontrouComas "apagado" dentro do
monoposto. O tricampeão mundial segurou a cabeça de Érik até a
chegada da equipe médica. Tempos depois, o proprio Érik Comas, em
entrevista, disse que Ayrton Senna havia lhe salvado a vida, já que no momento
em que ele o socorria, Senna desligou o seu carro, o qual estava vazando combustível do motor,
o que poderia causar uma explosão.
Agente queria colocar mais coisas mais se você nem leu tudo isso imagina ler mais coisas?
Essa é a nossa homenagem ao que nunca vai sair dos nossos corações:Ayrton Senna
Fonte Wikipédia.
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